quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PlayStation 4 pode contar com CPU multi-core.

Seguro morreu de velho. Mesmo admitindo que o PS3 ainda terá uma vida bem longa pela frente, a Sony já começa a estudar novas possibilidades para o seu sucessor. Segundo Hiroshige Goto — renomado jornalista japonês especializado em tecnologia — os planos da Sony para o suposto PlayStation 4 incluiriam uma reformulação estrutural da plataforma, passando pela substituição do chip Cell.


Depois de cogitarem a possibilidade de utilização do uso conjunto do Cell com o Larrabee da Intel, os engenheiros da Sony parecem já ter definido um novo rumo para o desenvolvimento da nova plataforma. Ao que tudo indica, a empresa japonesa considera a utilização de uma CPU multi-core (com vários núcleos). O boato ganha força na medida em que o provável PS4 estaria apto a receber a nova geração de processadores da IBM, os Power 7. 


Por enquanto tudo não passa de especulação, sendo que as futuras gerações de consoles ainda devem demorar um pouco para aparecer — com alguns analistas prevendo os primeiros esforços “reais” nesta direção somente em 2013.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Linux está pronto para processadores de até 48 núcleos









Geração multicore

Para continuar melhorando o desempenho dos computadores, os fabricantes se voltaram para a adição de mais "núcleos", ou unidades de processamento, em cada chip, deixando de lado a antiga corrida pela aceleração pura dos processadores.

Em princípio, um processador com dois núcleos será duas vezes mais rápido do que um processador com apenas um núcleo, um processador com quatro núcleos será quatro vezes mais rápido, e assim por diante.

Para isso, contudo, é necessário dividir as tarefas computacionais para que elas sejam executadas de forma eficiente em vários núcleos.

Fazer programas capazes disso é uma tarefa difícil, e essa dificuldade só aumenta conforme aumenta o número de núcleos.

Muitos especialistas defenderam que, para aproveitar a geração multicore seria necessário reinventar a computação, incluindo reescrever as linguagens de programação e os sistemas operacionais para permitir tirar proveito dos múltiplos núcleos em um único processador.

Linux multicore

Mas um grupo de pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, acaba de demonstrar que pode não ser necessário tal revolução, pelo menos a curto prazo.

Especificamente no caso do sistema operacional Linux, os pesquisadores demonstraram que a arquitetura de software atual poderá sobreviver muito bem a um aumento crescente de núcleos dentro de um mesmo processador - pelo menos até 48 núcleos por processador.

Para ter uma noção de como o Linux poderá rodar nos chips do futuro, os pesquisadores do MIT desenvolveram um sistema no qual oito processadores de seis núcleos simulam o funcionamento e o desempenho de um processador de 48 núcleos.

Usando esta plataforma, eles testaram uma bateria de aplicativos e testes de benchmarking que demandam fortemente o sistema operacional.

Em seguida, eles foram ativando os 48 núcleos, um por um, e observaram as consequências sobre o funcionamento do sistema operacional e sobre o seu desempenho.

Gargalo no contador

Num determinado ponto, a adição de mais núcleos começou a tornar o sistema operacional mais lento.

Mas, segundo os pesquisadores, o problema teve uma explicação surpreendentemente simples e pôde ser resolvido igualmente sem complicações.

Em um sistema multicore, os múltiplos núcleos muitas vezes executam cálculos que envolvem os mesmos dados. Enquanto os dados são necessários para algum núcleo, eles não podem ser apagados da memória. Assim, quando um núcleo começa a trabalhar com os dados, ele incrementa um contador central; quando ele termina a sua tarefa, ele decrementa o contador.

O contador, portanto, mantém uma contagem do número total de núcleos usando os dados. Quando a contagem chega a zero, o sistema operacional fica sabendo que pode apagar os dados, liberando memória para outros processos.

Conforme aumenta o número de núcleos, contudo, tarefas que dependem dos mesmos dados são divididas em pedaços cada vez menores. Os pesquisadores do MIT descobriram que, a partir daí, os núcleos começam a gastar tempo demais incrementando e decrementando o contador e acabam tendo menos tempo para realizar seu trabalho.

Depois de fazer uma alteração simples no código do Linux, para que cada núcleo mantivesse um contador local, que apenas ocasionalmente era sincronizado com o contador dos outros núcleos, o desempenho geral do sistema melhorou muito, e o acréscimo de núcleos voltou a melhorar o rendimento total do sistema.

Evolução em lugar de revolução

No futuro, se o número de núcleos em um processador for "significativamente maior do que 48", novas arquiteturas e sistemas operacionais poderão tornar-se necessários.

Para os próximos anos, argumentam os pesquisadores, o experimento mostra que um dos principais sistemas operacionais do mercado está pronto para continuar usufruindo dos progressos do hardware sem exigir uma revolução na área do software. A evolução será suficiente.

Contudo, apesar do problema com o contador de referência ter sido fácil de consertar, ele não foi nada fácil de identificar.

"Há um bocado de pesquisa interessante a ser feita na construção de ferramentas melhores para ajudar os programadores a identificar onde está o problema", afirmou Frans Kaashoek, um dos autores do estudo. "Nós escrevemos um monte de pequenas ferramentas para nos ajudar a descobrir o que estava acontecendo, mas nós gostaríamos de tornar o processo muito mais automatizado."


domingo, 10 de outubro de 2010

CELULARES COM 16.41 MEGAPIXELS Sony anuncia sensor CMOS

Dispositivo aproveita tecnologia de câmeras dSLR para oferecer altíssima resolução sem aumento de ruído ou perda de qualidade em cores.



Botando fogo na corrida por megapixels em câmeras de celular, a Sony revelou nesta quinta-feira dois novos modelos de sensores CMOS para os dispositivos portáteis, parte da série Exmor R já utilizada nas dSLR da empresa.

Além da alta contagem de pixels, os novos sensores oferecem mais sensibilidade à luz, permitindo imagens de maior qualidade mesmo em condições ruins de iluminação. Em termos de qualidade, os novos sensores da Sony são capazes de gravar vídeos Full HD em 1080p a 30 fps, ou em 720 a 60 fps.
  O IMX08PQ é o primeiro sensor de pequeno formato (1/2.3) CMOS retroiluminado a alcançar marca superior aos 16 megapixels. Com cada pixel medindo minúsculos 1,12 μm, a empresa japonesa precisou desenvolver um novo método de colocação dos diodos que captam a luz para evitar a perda de qualidade nas cores da imagem.
  Já o IMX105PQ apresenta praticamente metade da resolução – 8.13 megapixels efetivos – do que o modelo mais caro, mas por utilizar pixels um pouco maiores, aumenta significativamente a sensibilidade de captura.   Assim, mesmo em condições de baixa luminosidade, a imagem deve ficar livre de ruídos.
  Além dos sensores propriamente ditos, a Sony anunciou também que lançará módulos óticos – conjunto de sensor e lente – para telefones celulares usando os novos modelos da série Exmor R. Ambos os módulos apresentarão lentes com autofoco, com tamanhos reduzidos apropriados ao espaço disponível em celulares e smartphones.

  Enquanto os sensores da série Exmor R atualmente em produção são fabricados em Nagasaki, a empresa pretende transferir a manufatura dos sensores CMOS retroiluminados para a planta de Kumamoto e prevê um custo de 40 bilhões de ienes, aproximadamente 812 milhões de reais, até a fase final da mudança.






Computadores infectados Ficarão proibido de ter acesso à internet, caso a proposta da Microsoft seja aceita

Vice-presidente da Microsoft Trustworthy Computing fala sobre um modelo de "Saúde da internet" e causa polêmica.



O que você acharia se fosse banido temporariamente da internet por causa de um vírus em seu computador? A proposta é polêmica e foi fomentada por Scott Charney, vice-presidente da Trustworthy Computing, braço da Microsoft.
  Em sua apresentação durante a International Security Solutions Europe 2010, que acontece até hoje na Alemanha, Charney propôs uma espécie de quarentena de computadores infectados por vírus para que eles não contaminem outras máquinas.
 Charney utilizou como exemplo o cuidado que alguns voos especiais demandam. Em alguns casos, dependendo do destino da viagem, os passageiros têm sua temperatura conferida assim que desembarcam de volta. Se algum deles aparenta estar infectado, fica em quarentena e é tratado.
Então Charney relacionou essas medidas muito mais preventivas do que remediadores com o uso da internet:    “Por que não fazemos isso com consumidores? Por que não pensamos nos provedores que estão fazendo inspeção e quarentena, e limpando máquinas antes que elas acessem a internet?”.
  O motivo de tanto cuidado, segundo Charney, é simples: os perigos da internet não são individuais e envolvem sempre outras pessoas: “Nós as avisamos: execute antivírus, faça backups. Se você não faz isso e perde seus dados, é um risco que pode aceitar. Porém, hoje, você não está aceitando o risco só para você mesmo, está contaminando todos a sua volta”.
  Essas medidas fazem parte de um modelo para segurança cibernética baseada na defesa coletiva, chamado "Internet Health Model" (Modelo de Segurança na Internet).
No cenário da internet, antivírus, firewalls e atualizações de segurança reduzem os riscos, mas não são suficientes.
  De acordo com o modelo de segurança proposto, no meio de tantos usuários, muitos formam um grupo conhecido como “botnet”, ou seja, quando atividades ilegais e spams são espalhados por computadores sem que o usuário tenha conhecimento.
  Ao contrário de empresas, usuários domésticos não têm um suporte rígido de segurança, e muitos deles não têm interesse em se tornar especialistas no assunto. Ainda segundo o modelo, alguns consumidores não seguem as instruções e então se expõe a riscos. Esses usuários ameaçam não somente eles mesmos, mas também outros.


Em um esforço coletivo, “governos, a indústria de TI e provedores de acesso devem garantir a saúde de dispositivos antes de oferecer acesso à internet para eles”, afirma a página do conceito de Defesa Coletiva.
  Em casos de problemas simples, como apenas a necessidade de atualização do antivírus ou de download de um complemento de segurança, a solução é imediata. Já em casos mais graves, como o uso de um computador para a disseminação de spams, o acesso à internet seria impedido.

Óculos especiais transformam fala em textos exibidos através de suas lentes

Desenvolvidos pelo designer dinamarquês Mads Hindhede, dispositivo utiliza princípios da realidade aumentada para exibir texto em tempo real.
Assim que o dispositivo capta alguma fonte de som, surge uma espécie de balão no campo visual do usuário que indica a direção da qual ele está vindo. Para evitar confusões, o designer promete que o software utilizado será capaz de filtrar diferentes fontes de som, permitindo o foco em somente uma conversa.
Os óculos também prometem a gravação de conteúdos em texto e áudio através de uma memória flash integrada, o que facilitaria a execução de trabalhos escolares ou tarefas de escritório, por exemplo. Atualmente, eles não passam de um simples conceito, porém não será de se espantar caso alguma companhia investir na ideia, que representa uma alternativa inteligente aos tradutores atualmente disponíveis em smartphones.